Vamos perguntar para Ameiko sobre a Nualia. Ela não sabe mas a Bethana diz que o pessoal mais velho conhece ela, ela era filha adotiva do padre Tobyn. O Padre Zantus conhecia o padre Tobyn do seu tempo de noviço. Ele diz que a garota era muito bonita, mas causou muitos problemas para o padre, era atormentada pelas outras crianças porque era diferente. Ela cresceu isolada, passava muito tempo na igreja.
1 de Lamashan – Catacumbas da Ira
Voltamos até a catedral da Ira. logo na entrada encontramos dois sinspawns e Erylium, a Imp. Lutamos e vencemos a demônia.
Seguimos para investigar a area do Runewell. Zanthus investiga. Parece que Erylium ficou presa ali muito tempo. Nuala descobriu o poço e queria que Erylium ficasse ali criando Sinspawns para destruir Sandpoint. Um dos goblins bebeu a água do altar de Lamashtu e se transformou em algo que ela achou engraçado. A água produzida pelo altar é unholy water.
Seguimos para a porta que ainda não tinha sido explorada. Parece ser uma prisão com algumas celas. Há uma plataforma/deck que foi preservado magicamente. Nas celas há esqueletos humanóides. Seguimos para a próxima sala. Parece uma sala de tortura.
Ao leste ouvimos um ruído como uma pessoa ao longe. Abrimos a porta e uma voz diz que esta tomando conta de tudo para Erylium não se preocupar. Ele se aproxima, armamos uma emboscada. É um Goblin mutante – Koruvus. Matamos a aberração.
Voltamos e checamos as 3 portas, cada uma com o Sihedron, são salas de estudo. Zanthus encontra dois pergaminhos de magia.
Vamos até a sala onde Koruvus estava, vários buracos com gemidos vindo de baixo. É um morto vivo em semi-decomposição. Queimamos os zumbis. Todos menos Zanthus ganham 1 ponto de bondade. Seguimos no corredor ao sul, uma escada em espiral descendo em ruinas de um antigo desabamento.
No final do corredor há uma sala esférica com objetos flutuando na sala. Pisando na sala podemos levitar. As paredes parecem de metal com um barulho elétrico. Objetos: livro velho; scroll; garrafa de vinho; corvo morto; varinha mágica. Zanthus reconhece palavras em Tassilônico relacionadas com vingança, raiva, etc. O vinho parece o mesmo vinho que o Tsuto estava bebendo. O livro tem orações do culto de Lasmashtu.
Flashback de Zenos: Zenos está num local chamado Ossuário de Pharasma, numa fila com diversas outras criaturas de múltiplas raças, onde é abordado por Malachias, um cavaleiro. Ele veste uma armadura, tem um escudo de dragão e conta que foi amaldiçoado com o poder de voltar dos mortos e protelar seu encontro com Pharasma. Ele diz que Zenos pode voltar a vida se prometer encontrá-lo e enfrentá-lo em um duelo até a morte. Ele diz que se quem perder o duelo voltará para esse “limbo”. Zenos aceita e volta à vida.
O grupo começa a explorar e vai na direção que a estátua de Alaznist está olhando. Eles descem uma longa escadaria e encontram uma porta. Tentam ouvir, tentam ver o que tem dentro. Não parece ter nada. Eles abrem a porta… e encontram um Vargouille, uma cabeça voadora.
Myrtha descobre que ela é capaz de envenenar e gosta de beijar aventureiros de noite e deixá-los com uma doença que faz com que eles se transformem em Vargouille. Eles combatem a criatura e o derrotam. O grupo avança e encontra um corredor que liga a uma escadaria desmoronada. Não é possível avançar por ali, mas é muito provável que essa escadaria antigamente levava a outro local de Sandpoint, fora da vidraria.
O grupo recua e tenta um caminho diferente. Eles avançam e chegam em um altar com uma bacia ritualistica feita de mármore negro. Esse altar emana uma forte aura divina e maligna. O vasilhame tem um líquido viscoso com cheiro adocicado. Myrtha tenta investigar com seu conhecimento arcano e percebe parece ser algo divino. Myrtha se concentra, investiga e percebe uma aura maligna e reconhece que o líquido é água de Lamashtu (mãe dos monstros). Se você beber dessa água ela vai corromper sua mente e corpo. Se tirar essa água dali vira unholy water.
Lamashtu busca popular o mundo com sua horda de monstros corrompidos. Os heróis abrem uma porta dupla dessa sala e veem uma piscina de água circular cercada por crânios. Eles entram e a sala é muito gelada. Ao fundo, tem uma “piscina” triangular com um líquido que emite luz e parece lava. Do fundo da sala, uma voz grita que o grupo peça clemência e saia do templo da mãe dos monstros. Zenos diz que não vai recuar contra o mal. Ao fundo da sala o grupo agora vê a criatura que parece uma dragãozinha: é uma Imp. Ela diz que seu nome é Erylium. Ela vôa na direção do grupo com uma adaga em mãos e o combate se inicia… A demônia corta a própria mão e seu sangue cai dentro da piscina. O sangue ativa um efeito mágico na piscina, começa a juntar água na região central da piscina, começa a levantar e, do meio dela, sai um Sinspawn. Quando ele sai a água abaixa bastante, a demônia cura a sua própria mão.
Ela foge depois do combate e temos a impressão que ela foge pela saída pequena da primeira sala com uma poça, provavelmente onde haviam as escadas desmoronadas, indicando que ela pode ter fugido para algum lugar da cidade.
Voltamos para a sala em que encontramos Erylium para examinar a sala. Read Aura na piscininha quase deixa Myrtha cego pela força da magia que ela contem. É uma aura de necromancia muito forte, como nada que Myrtha tenha visto antes. Encontramos uma adaga igual à de Erylium, que ela jogava e voltava para a mão dela, embrulhada em alguns panos, com duas rune stones, uma de potencia e uma de returning, que ficam com Stoltz.
Myrtha acha que a água é uma fabrica de mortos vivos modificada para fazer Sinspawns. Já Stoltz acredita que este é um Runewell, que acumula “pontos de ira” para fazer Sinspawns com um sacrificio de sangue (que bate com o que vimos). Stoltz conclui que o primeiro Sinpawn que enfrentamos também fora criado recentemente, e podem existir mais nas catacumbas. Acreditamos que com a energia contida o Runewell pode invocar mais 2 Sinspawns e decidimos fazer o ritual também para esgotar ele. Myrtha derruba seu sangue e invoca um SInspawn. O sangue de Myrtha é poderoso e o sinspawn é mais forte que o anterior… Eles derrotam ele e vão fazer mais uma vez. O ultimo Sinspawn nasce todo torto e matamos facilmente. Com isso desligamos o Runewell.
O grupo conversa com o padre Zanthus e conta o que aconteceu. Ele cura o grupo, mas não traz grandes insights sobre o que pode ter acontecido. Apenas menciona que o grupo teve sorte pelos poderes de Myrtha terem sido úteis contra esses demônios. Ele recomenda que falemos com Brodert Quink que é um sábio obcecado com o antigo farol (que estava ali desde antes da criação da catedral e mesmo da cidade) e outros conhecimentos antigos.
O grupo chega até ele, conta o que aconteceu. Quando o grupo começa a contar, Brodert já começa a identificar do que o grupo está falando. Quando mencionam o runewell, o senhor fica muito animado. “Eu sabia! Eu sabia que o velho farol era uma antiga arma de guerra! O templo secreto dos lordes da ira explica tudo! Isso deveria ser uma base de Azalani!”. – Zanthus corrobora e menciona a rune lord da Ira, Alaznist. Brodert dá mais detalhes sobre a arma.
Dez mil anos atrás existiu o imperador da Tassilônia, o Imperador Xin. Ele ia ficando poderoso com as magias da virtudes. Ele tinha sete discípulos que masterizaram as magias das virtudes e magia rúnica, os primeiro Runelords. Com o tempo foram corrompidos e se focando mais nos vícios que nas virtudes. Cada um dos sete pecados/virtudes estão associados a uma escola de magia:
Inveja / Caridade : Abjuration
Gula / Moderação: Necromancy
Ganância / Generosidade: Transmutation
Luxúria / Amor: Enchantment
Orgulho / Humildade: Illusion
Preguiça / Zêlo: Conjuration
Ira / Bondade: Evocation
Os runelords eram mega poderosos cada um em seu pecado e escola de magia específica. Esses runelords eram os arquimagos dessas áreas, de cada uma das escolas. Eles meio que se uniram contra o imperador e venceram, mas não conseguiram matar o imperador.
Deixaram o filho do imperador reinar como um fantoche e eles eram os governantes do mundo. Ia trocando, os runelords iam se matando de tempos em tempos e substituindo como novos runelords. Esse foi o império da Tassilônia. Alaznist foi a última runelord da Ira e o domínio dela incluia essa região de Sandpoint. Boderik acha que o antigo farol (onde a antiga catedral foi construída) era uma arma de guerra, como uma torre de vigia que mandava umas fireballs para impedir a entrada dos outros runelords no território dela.
Faria sentido ter esse subterraneo, mas ele não conhecia os runewells, apenas sabia da lenda deles. Os runewells absorvem o pecado ligado a eles, sempre que alguém ia morrendo o artefato ia absorvendo essa ira. Em geral, você pode empoderar esse processo se as pessoas que estivessem aplicando o sentimento daquele pecado estivessem atunados com o runewell. Isso acontecia usando o Sihedron, o símbolo que estava na estátua. Zenos mostra a Ranseur e Brodert fica impressionado. Ele oferece comprar o artefato. Stoltz é contra vender, pois acha que pode deixar o senhor em perigo, Mirtha lança uma ladainha exotérica e o senhor decide que vai comprar sim. Myrtha ganha um ponto de greed ao negociar a lança com Brodert. Cobramos 550 peças de prata pela lança.
Eles falam com a Ameiko. Aparentemente abaixo da cidade havia uma rota de contrabando. O avô da Ameiko mandou fechar o caminho muitos anos atrás, quando ainda era jovem. Fazem pelo menos uns 50 anos. Ela não sabe se na época eles lidaram com o fato de que tem um templo maligno ali. Ela diz que vai avisar a prefeita pra tentar ficar de olho na vidraria.
O grupo pretende buscar mais informações sobre a Nualia ainda nesse dia e no dia seguinte voltar na dungeon para seguir explorando.
Depois de derrotar os goblins, notamos que dentro das fornalhas cobertos de vidro derretido havia o corpo de várias pessoas que trabalhavam ali. Em cima de um espeto vemos o corpo do pai de Ameiko. Vakri vendo essa cena decide ir embora.
Seguimos mais para dentro da vidraria. No corredor entramos numa porta entreaberta. É uma cozinha, tudo revirado. Numa sala encontramos um gnomo amarrado, é Myrtha o cartomante da cidade. Myrtha diz que veio para lá seguindo uma visão e os goblins o prenderam.
Continuamos a exploração, eventualmente achamos uma escada para um porão. Seguimos o caminho. Encontramos Tsuto, que nos recebe com um ataque de flechas. Tomamos um sopapo forte do Tsuto. Zenos cai morto. Stoltz explora as portas, encontra o esconderijo do Tsuto com alguns objetos dele; uma sala trancada, dentro encontramos Ameiko inconsciente, ferida, mas viva.
Levavos a Ameiko e o Zenos para o templo. Lá o padre Zantus cura a Ameiko.
A Ameiko diz que foi até a vidraria à noite para conversar com ele. Ele estava maluco. Ele disse que vão atacar a cidade, que ele está trabalhando com Nualia e ela e os goblins viriam destruir a cidade. Ele queria que ela se juntasse a ele. Quando ela se negou ele jogou os goblins em cima dela e ela apagou. Contamos que o pai dela morreu.
Zenos tem uma visão de Pharasma, mas uma chama busca a alma dele e diz “ainda não”. Ele acorda no dia seguinte.
29 de Rova, 4704
Lemos o diário do Tsuto, há alguns mapas de Sandpoint com alguns tipos de ataques diferentes. Os primeiros com grupos de 30 goblins, consistente com o que defendemos antes, mas há outras páginas com ataques maiores, uns 200 goblins. Uns desenhos eróticos de uma moça. Na última página tem um último desenho da moça, neste em vez de angelical ela tem rabo, chifres e garras demoníacas.
A mulher desenhada parece a pessoa que Zenos viu correndo no dia que a catedral pegou fogo.
A Ameiko nos diz que com a morte do seu pai ela herdou a vidraria. Ela diz que precisam limpar o lugar e remover os corpos, mas ela não quer tocar o negócio. Ela pergunta se queremos fazer alguma coisa lá.
Decidimos investigar os túneis. Chegamos numa caverna e encontramos uma criatura bizarra. É um sinspawn, aparentemente há vários tipos dessa criatura, cada tipo relacionado a um dos pecados.
Seguimos. Encontramos umas áreas construídas com alguns corredores. Chegamos numa sala com uma estátua vermelha muito assustadora. Parece uma pessoa enfurecida. Ela tem um livro com uma estrela de sete pontas na capa.
Ela tem uma polearm de marfim. Zanthus reconhece a estátua como sendo a runelord da Ira, Alaznist.
Acordamos no quarto cortesia da Rusty Dragon. Durante o café da manhã uma figura entrou batendo a porta de forma violenta, é um velho de feições orientais. É o pai da Ameiko, procurando por ela. Ele se aproxima de nós. Super racista. Rola um drama familiar. Ele diz que Ameiko está morta para ele, assim como a mãe.
Depois de um tempo uma moça entra correndo, carregando um bebê chorando e uma criança. Ninguém se lembra do nome dela, mas ela é da cidade. Ela está bem estressada. Diz que tem um goblin na casa dela. O menino tá cheio de marca no braço. Ela diz que o filho tinha dito que tinha um goblin no quarto, mas não tinham acreditado. A Pétala, cachorro deles estava latindo muito à noite e de manhã viram que o menino estava com o braço mordido. O goblin estava dentro do armário.
Chegamos no casebre, ela diz que estava no segundo andar. Chegamos no quarto, vemos no escuro duas pernas de um adulto estendidas para fora do closet. Zenos verifica que está dentro de um buraco no fundo do armário, não parece responder, ele puxa o corpo para fora, o rosto está parcialmente comido. De dentro tem um barulho e pula um goblin com a boca ensanguentada. COMBATE. Matamos o Goblin.
26 de Rova, 4707 AR
Dia da caçada. Aldern Foxglove está nos esperando. Nos entrega um presente: são roupas de algodão, muito finas, para usarmos na caçada. Diz que pediu um mural com uma arte nossa vencendo os goblins. Vamos para a caçada. Ele está muito interessado na apresentação da Nisha.
Tentamos caçar um javali enorme, mas ele dá um sopapo em nós. Inventamos uma história pro Aldern e voltamos para comer o javali que ele caçou. Ele dá uma aeon stone de presente para Nisha.
27 de Rova, 4704 AR
O Xerife parte para Magnimar. A Bethana ta meio nervosa. Ela diz que acordou e a Ameiko não estava lá pro café. A cama dela estava vazia e não parecia que ela tinha dormido lá. Do lado da cama havia um bilhete. É uma nota do Tsuto, convidando a Ameiko para encontrá-lo na vidraria. Algo sobre segredos de família. A esposa de Lonjiko (Atsuii) nunca falou quem era o pai do Tsuto.
Aparentemente a treta é porque o pai e a mãe da Ameiko são humanos, mas o Tsuto é meio-elfo. Foi um drama. Ela foi amiga do Tsuto por um tempo, mas teve um treta antes de ela virar aventureira, depois ela voltou e em vez de tomar os negocios do pai comprou a taverna e rompeu relações com a família. O Tsuto foi embora depois que a mãe morreu e nunca mais apareceu.
Vamos para a vidraria. O prédio está quieto, todas as janelas fechadas. A forja parece ligada, mas ninguém atende na porta. A porta está aberta. Seguimos. Na forja há varios goblins causando! Matamos todos, aparentemente tem um chefe mais para dentro.
Das conversas do grupo com Bethana, halfling assistente de Ameiko na Rusty Dragon:
Bethana explica que Tsuto foi um escândalo quando ele nasceu em 4688 AR (um ano antes Ameiko), já que ele é meio elfo. Bethana menciona, com olhos grandes, que nenhum dos pais de Ameiko são elfos.
Era óbvio que o velho Lonjiku não era o pai do menino, e sua raiva pela descoberta da indiscrição de sua esposa foi a conversa da cidade por meses. A esposa de Lonjiku, Atsuii, nunca revelou quem era o pai, e é um testamento da teimosia de Lonjiku que eles permaneceram casados.
Tsuto foi entregue à Academia Turandarok para ser criado fora da família Kaijitsu, ignorado por seu pai e visitas proibidas de sua mãe. Ameiko começou a visitá-lo em segredo, uma vez que ela aprendeu sobre sua existência aos 10 anos, visitando-o algumas vezes um mês para lhe fazer companhia, trazer-lhe comida, e prometer a ele que um dia as coisas ficariam todas resolvido. Isso tudo mudou em 4705, quando eles uma terrível discussão em que Tsuto atacou Ameiko.
Bethana não sabe do que se trata a discussão, mas o que quer que tenha sido mandou Ameiko para longe de Sandpoint por um ano, durante o qual ela ganhou a vida como aventureira. Ela voltou a Sandpoint um ano depois para assistir ao funeral de sua mãe. Tsuto era bastante público em suas opiniões que seu pai havia empurrado Atsuii num precipício para sua morte, e durante o funeral houve um confronto. Lonjiku quase quebrou a mandíbula de Tsuto com sua bengala, após o que Tsuto o amaldiçoou e deixou Sandpoint.
Ameiko tentou restabelecer contato com ele desde então, mas nunca foi capaz de localizá-lo. Bethana está preocupada que Tsuto não esteja fazendo nada de bom. Já que o xerife Hemlock está fora da cidade, os PJs são os únicos que ela pode recorrer. Ela implora para eles irem até a Vidraria e descubram o que aconteceu com Ameiko o mais rápido possível.